Jovens com overdose de informação numa era sem os limites das décadas de 70, 80 e 90; que eram realizados pelos: pais, professores, censura em filmes e programas TV e cinema. Por outro lado, a dimensão do conhecimento está MUITO impactada por conta da falta de bibliotecas, programas culturais (folclore, teatro, etc…) e pela onipresença de celulares + internet sem um direcionamento construtivo e educador. Enfim educação / cultura em baixa x Informação sem contexto em alta. E como diriam os profs. e educadores – 1) Augusto Cury; e 2) Içami Tiba: 1) “Nunca tivemos uma geração tão triste – hoje uma criança de 7 a 10 anos de idade tem mais informação que o imperador romano tinha no auge de Roma.” … “Tem crianças de 10 a 15 anos cometendo suicídio. É dramático ?!” // 2) “Pai e mãe não são amigos; são pai e mãe e cobram responsabilidade dos filhos”.
PARA PAIS E JOVENS – dicas importantes: …
1) Dr. Augusto Cury: …Excesso de estímulos: “Estamos assistindo ao assassinato coletivo da infância das crianças e da juventude dos adolescentes no mundo todo. Alteramos o ritmo de construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam presentes a todo momento, seja acesso ilimitado a smartphones, redes sociais, jogos de videogame ou excesso de TV. Eles estão perdendo as habilidades sócio-emocionais mais importantes: se colocar no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias, aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção para q fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam gerenciar os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e desenvolver a concentração. Aprender a não agir pela reação, no esquema ‘bateu, levou’, e a desenvolver altruísmo e generosidade.”
Geração triste: “Nunca tivemos uma geração tão triste e depressiva. Precisamos ensinar nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo. Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos jovens a receber muitos estímulos p/ sentir migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais. O índice de suicídio tem aumentado. A família precisa se lembrar de que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes precisam ser estimulados a se aventurar, a ter contato com a natureza, se encantar com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais.”
Dor compartilhada: “É fundamental que as crianças aprendam a elaborar as experiências. Por exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário que tenham uma assimilação profunda do que houve e aprender com aquilo. Como ajudá-las nesse processo? Os pais precisam falar de suas lágrimas, suas dificuldades, seus fracassos. Em vez disso, pai e mãe deixam os filhos no tablet, no smartphone, e os colocam em escolas de tempo integral. Pais que só dão produtos para os seus filhos, mas são incapazes de transmitir sua história, transformam seres humanos em consumidores. É preciso sentar e conversar: ‘Filho, eu também fracassei, também passei por dores, também fui rejeitado. Houve momentos em que chorei’. Quando os pais cruzam seu mundo com os dos filhos, formam-se arquivos saudáveis poderosos em sua mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de levar os jovens a trabalhar dores perdas e frustrações.”
Mais brincadeira, menos informação: “Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São informações desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas. Sugiro 2 hs / dia. Se você não colocar limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de cada vez mais p/ sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo.” Saibam +++ .
2) Dr. Içami Tiba: …10 ensinamentos q Içami Tiba – autor do best-seller “Quem Ama, Educa!”; deixa para pais e educadores:
1) Pai e mãe não são amigos; são pai e mãe e cobram responsabilidade dos filhos. 2) Existe o “sim” e o “não”. O “não” é importante porque, ao crescer sem ter ouvido essa palavra, os filhos espanam ao menor apertão, quando contrariados. Se tornam adultos sem senso de ética, gratidão, civilidade… 3) A mãe integrada ajuda na arrumação do quarto, mas não o faz sem o filho. Se importa em ensiná-lo a cuidar do ambiente em que vive e das suas coisas. 4) A felicidade existe em diversos níveis, mas a que importa é a social. Fazer o bem, não importa a quem, e não fazer o mal a ninguém. Se os pais vivem esse nível, os filhos também viverão. 5) A arte de ser mãe e pai é desenvolver os filhos para que se tornem independentes e cidadãos do mundo. 6) Mães que trabalham fora não devem tentar compensar sua ausência permitindo tudo. Devem usar uma rede de educação e ter em mente que, na hora em que estiver fora, tem alguém tomando conta do seu filho – e não deve se sentir culpada. 7) A família moderna é muito distinta da anterior. O traço marcante é q está desmembrada e falta convivência: cada um come fora da hora, no seu quarto e conectado com o mundo. É preciso aumentar o relacionamento com os filhos, aumentar a troca afetiva e elevar a estima. Senão, eles vão procurar afeto fora. 8) É fundamental que os pais acompanhem o estudo dos filhos e não deixam inteiramente para a escola essa responsabilidade. 9) Disciplinar não é punir. Por exemplo, em uma briga em escola, um aluno machuca o outro. Não adianta o pai do aluno que agrediu pagar as despesas do hospital para o que se machucou e a escola suspender o agressor. A melhor coisa é aquele que bateu cuidar de quem foi agredido: fazer curativos, acompanhá-lo ao médico, independentemente da idade dos alunos. O agressor verá, com clareza, o estrago que provocou, e assim pode tentar mudar seus métodos. 10) O elemento relacional tem de entrar. Enquanto o adolescente não aceita uma pessoa, não aceita o que ela diz. Quando um burro fala, o outro baixa a orelha e não escuta. O adolescente que abre a boca abre os ouvidos. Quando ele fala, se compromete, dá pistas do que pensa e por onde os pais podem ser melhor entendidos. Saibam +++.
Saibam um pouco das idéias do educador Mário Sérgio Cortella no link-entrevista. E os Posts: “Holocausto da Juventude brasileira”, “e-Book 5: Pessoas, Educação e Tecnologia” e “Jovens e Internet – Mudando o mundo”, ajudam a melhor compreensão desta temática.
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