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A FALTA DE DIÁLOGO:
O inferno vivencial, fica evidenciado pelas várias tentativas de diálogo frustradas. Assim, através deste Post faço uma auto-terapia que creio possa ajudar a muitas outras pessoas também vítimas de seus “maus vizinhos”. E para isto considero a frase de Sartre “O inferno são os outros”, perfeita. E, certamente, nos acalma e ajuda-nos a buscar meios de uma melhor convivência
FREUD EXPLICA:
Sigmund Freud (1856-1939), em seu livro “O Mal Estar na Civilização”, afirma que o homem anseia pela felicidade e que esta advém da satisfação de prazeres. Essas buscas pelas coisas que nos fazem bem provêm da satisfação (de preferência repentina) de necessidades represadas em alto grau. O enfermo anseia por algo que uma pessoa saudável nem pensa. Tornarmo-nos pessoas felizes é um impositivo do princípio do prazer que trazemos desde a origem e, para o “pai” da psicanálise, isso não pode ser plenamente realizado. Assim criar um inferno, para si e os outros, é empreender esforços para nos aproximarmos ao máximo do objetivo do prazer pessoal – de outra maneira a ética, a solidariedade e regras da boa convivência dizem que é impossível viver em estado de constante êxtase pessoal.
O QUE BEETHOVEN DIRIA DO FUNK:
Eu imagino que ele diria “é uma felicidade estar surdo” 😉 . O gosto musical do tal “mau vizinho”, é o funk em alto volume no seu carro, associado ao prazer da bebida e a confraternização com amigos. É o perfil deste jovem Y, no estilo “Velozes e Furiosos”. O que ele ainda não aprendeu é que a felicidade e o prazer proporcionados por bens de consumo se esvaem tão logo o adquirimos e usamos muito. Ao final produzem somente um sentimento de contentamento, uma “grande ressaca” e grandes prejuízos. Embora sejam diversos os meios para alcançarmos a felicidade, é ainda mais fácil experimentarmos a infelicidade. É inerente a natureza psicológica do homem, buscar o prazer e fugir da dor e, por conta disto, convivemos com tantos desatinos das pessoas mais jovens, em todas as camadas sociais.
UM POUCO DE REFLEXÃO E FILOSOFIA:
E assim para não ficar só na condição de incomodado, infeliz e reclamando, de um vizinho chato e barulhento, nada como buscarmos na filosofia e nos grandes mestres dicas de atitudes positivas e construtivas para o bem viver de nosso dia-a-dia. Por isso contraponho ao “selo do idiota” acima, uma imagem de frase de Gandhi muito necessária aos tempos atuais, cuja mensagem é:
“Seja a mudança que você deseja ver no mundo”. Por conta disto estou procurando ser paciente, pacífico e resiliente – com o meu vizinho jovem, mal educado e barulhento. Creio que esta reflexão serve para mim e para todos os milhares de afetados que vivem o inferno da POLUIÇÃO SONORA das nossas grandes cidades.
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