Egos, a Comunicação e as Vaidades Humanas é um Post sobre o ‘bem viver interpessoal” e a “comunicação”. Comunicação mexe com os egos. Mexe também com a vaidade humana, e gera invejas. E pode ocorrer dentro das famílias, das empresas e das instituições de Gov.
Assim, a inveja por exemplo, é um sentimento avassalador. O sucesso de uns, irrita vários outros. O mérito de alguns ou sua competência, abala emocionalmente os medíocres e os invejosos.
A inveja existe e faz vítimas. Precisamos cuidar de nossos atos e de nossas palavras. Assim sendo, para viver com sabedoria, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer. Isso foi representado, na antiguidade, pelos 3 macacos da sabedoria. Cada um, cobre uma parte diferente do rosto com as mãos. O primeiro cobre os olhos, o segundo as orelhas e o terceiro a boca. A representação é originária da China. Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista. A máxima q ela implica é “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau”. Os três macaquinhos, o cego, o surdo e o mudo – Mizaru, Kikazaru e Iwazaru; ensinam a não enxergar tudo o que vemos, não escutar tudo o q ouvimos e não dizer tudo o q sabemos. Noutras palavras, ensinam a selecionar e a conter-se. Na grande maioria das vezes, saber Ver e Ouvir são mais decisivos do q Falar – por conta dos Egos, das Vaidades e das Invejas.

Egos /Comunicação /Vaidades – Algumas considerações:..
A) Egos impactando as Relações Humanas: A maioria dos relações humanas se restringe à troca de palavras – o reino do pensamento. É fundamental trazer um pouco de silêncio e calma, sobretudo aos seus relacionamentos íntimos. Se faltar silêncio e calma, o relacionamento será dominado pela mente e correrá o risco de ser invadido por problemas e conflitos. Ouvir com verdadeira atenção é outra forma de trazer calma ao relacionamento. Quando você realmente ouve o que o outro tem a dizer, a calma surge e se torna parte essencial do relacionamento. Mas ouvir com atenção é uma habilidade rara. Ouvir com atenção é muito mais do que saber escutar. É estar alerta, abrir um espaço em que as palavras são acolhidas. Palavras se tornam então secundárias, podendo ou não fazer sentido. Bem mais importante do que aquilo que você está ouvindo é o ato de ouvir em si, o espaço de presença consciente que surge à medida que você ouve. A outra pessoa deixa de ser “o outro”. Quando você se apega aos objetos, quando você os usa para valorizar-se ante os outros e aos seus próprios olhos, a preocupação com os objetos pode dominar toda a sua vida. Quando se identifica com as coisas, você não as aprecia pelo que são, pois está se vendo nelas. Se você desenvolve uma apreciação pelo reino das coisas desprendidas do ego, o mundo à sua volta adquire vida de uma forma que você não é capaz sequer de imaginar com a mente. Somos impelidos a focalizar o que nos prejudica – impelidos por um gozo masoquista ao qual temos de nos opor continuamente. Só a consciência disso no permite agir de forma adequada e pertinente. Saiba +++ . B) Egos e Vaidades, atrapalham a Escutatória: Rubem Alves, notável escritor brasileiro, mineiro, cunhou a interessante expressão “escutatória” p/ contrapor-se a palavra “oratória”, segundo ele há muitos cursos de Oratório e, segundo ele, nenhum de Escutatória – “… todo mundo quer aprender a falar… ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.” Enfim, o “saber ouvir” exige humildade, sabedoria e tempo, temas escassos no veloz e comercial mundo que vivemos. Saiba +++ . C) Egos, vilanias que nos limitam: Muitas pessoas adoram cultivar a vitimização, a reclamação e viver na dor. Nosso ego a todo instante quer conforto. Queremos ser acolhidos, reconhecidos e mais que isso, queremos ser aceitos com as nossas convicções e verdades. Quando conseguirmos perceber essa realidade e o quanto costumamos repetir os mesmos comportamentos, acredito que um grande passo será dado em direção à nossa própria cura. Os egos são muito espertos e nos sabotam o tempo todo. E é nesta pegadinha que nos tornamos vítimas de nós mesmos, pois deixamos de olhar para os fatos como eles realmente são. Engana-se quem pensa que o ego se resume em vaidades, pois ele pode ser muito mais sofisticado que isto! Enquanto não tivermos um entendimento de como funciona o nosso próprio ego, estaremos acumulando lixo e não seremos capazes viver em nossa grandeza. Geralmente esperamos o reconhecimento alheio e agimos de forma vaidosa. Qdo. atuamos apenas pelo ego a nossa comunicação se torna fraca e não conseguimos expressar os sentimentos pelo coração. Tornamo-nos superficiais e presos em nossas próprias convicções. Não existe ser humano sem ego. Acredito que uma dose dele pode ser até saudável. Mas o que ocorre com as pessoas não despertas para a consciência é que este vilão conduz o comportamento e as ações de maneira equivocada. Saiba +++ . Escrevemos outros 4 Posts q tratam de tema similar sob outros enfoques: “Gestão de Pessoas: 24 Dicas” , “Postura e Linguagem” , “Palavras e a Comunicação Humana” e “Fugas Psicológicas e Dependências” .- Tagged: Comunicação, Egos, escutatória, falar, Freud, Gandhi, inveja, Iwazaru, Jader Menezes, Kikazaru, Luiz Antônio Gaulia, Mizaru, O Segredo, ouvir, Patwant Kaur, Postura, Revista Veja, Rubem Alves, três macaquinhos, vaidades, ver
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