Desejos em Excesso e a Infelicidade é uma tentativa de mostrar aos MUITOS corruptos do Brasil e do mundo, que sua ganância e sua voracidade estão longe de um padrão saudável de viver. Desejos em Excesso, seja ele qual for, é vivido como um fardo. E como fardo que é, conduz a distorções e dificuldades para alcançar uma verdadeira qualidade de vida. Isto se aplica a tudo: o excesso de comida, de bebida, de bens, de beleza, de sucesso e assim por diante.
Não é que falte mais álcool no corpo do alcoólatra, nem que o guloso compulsivo precise de mais proteínas. Muito menos ao milionário faz falta o dinheiro, porém isso não significa que essas pessoas não queiram mais. Em todos estes casos, o que acontece é que o verdadeiro desejo está mascarado, e por isso nunca chega a ser saciado. Platão, há 2500 atrás, já refletiu sobre isto: “A pobreza não vem da diminuição das riquezas, mas da multiplicação dos desejos.”
Desejos em Excesso: algumas reflexões
1) A Infelicidade do Desejo: Um desejo é sempre uma falta, carência ou necessidade. Um estado negativo que implica um impulso para a sua satisfação, um vazio com vontade de ser preenchido. Toda a vida é, em si mesma, um constante fluxo de desejos. Gerir esta torrente é essencial a uma vida com sentido. Cada homem deve ser senhor de si mesmo e ordenar os seus desejos, interesses e valores, sob pena de levar uma vida vazia, imoderada e infeliz. Os desejos são inimigos sem valentia ou inteligência, dominam a partir da sua capacidade de nos cegar e atrair para o seu abismo. Saiba +++ . 2) O Caminho da Tranqüilidade: Sua Santidade o Dalai Lama em seu livro (pág.30) diz: “Faça de seu corpo e de seu espírito um laboratório de experiências. Empenhe-se em uma pesquisa profunda a respeito de seu próprio funcionamento espiritual e examine as possibilidades de fazer mudanças positivas no seu interior.” … “Nosso propósito não deve ser pelas oito preocupações mundanas: ganho ou perda, prazer ou dor, elogio ou crítica e fama ou infâmia”. 3) A infelicidade dos que têm demais: Existe uma verdade que parece ser contraditória à primeira vista: a falta de bens materiais dá origem à infelicidade, mas possuí-los não é o começo da felicidade. Os seres humanos precisam de uma base material minimamente digna para se constituírem como pessoas, crescerem e evoluírem. Se carecemos desse mínimo, provavelmente iniciamos uma cadeia de carências que nos conduzem à injustiça e à falta de autonomia. No outro extremo estão os que têm demais, que teoricamente deveriam ser melhores pessoas, já que conseguiram tudo e até mesmo mais do que precisam. Sua facilidade de ingresso na educação, de poderem ter experiências mais gratificantes, e o próprio fato de saberem que são mais afortunadas do que a maioria dos seres humanos deveria se traduzir em um grau mais alto de felicidade nas suas vidas. No entanto, muitas dessas pessoas estão submergidas no contrário, ou seja, na infelicidade. Saiba +++ Já publicamos, no mínimo, outros 4 Post´s que abordam esta temática sobre outros pontos-de-vista: “Felicidade ? – Parte 1” , “Vida Boa, Trabalho e Prosperidade” , “Crise Existencial” e “Planos e Ações Humanas” .- Tagged: #amenteemaravilhosa, #CorrupçãoNão, #ImpunidadeNão, citador.pt, Corrupção, Corruptos, Crise, Dalai Lama, Desejos, Dra. Márcia Tiburi, Felicidade, infelicidade, José Luís Nunes Martins, Platão
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