O post cidadania no Brasil dos Generais, é mais uma tentativa nossa de contrapor às muitas falácias da mídia paga e do Sindicato que virou Partido Político. Falam de um tempo de terror e de “grandes limites” à cidadania que eu, um cidadão q em 1970 tinha 15 anos de idade, não vi. O que vi e vivi, é exatamente o contrário dos discursos modernistas, de uma cultura sem contexto, de muitas mentiras, manipulações e Lei Rouanet por trás.
Abaixo vou apresentar as “7 Bases da Cidadania” que vivi e que hoje como pai, avô, consultor e professor ensino(ei) aos meus filhos, netos e alunos. Na foto de capa, numa montagem didática, estamos dizendo que o Roberto Carlos nunca parou de compor e cantar por conta da tal “ditadura”. E há vários outros exemplos na imagem abaixo.
CIDADANIA – Fatos observados e vividos:
Quatro fatores sistêmicos, que na época eram pontos de honra do estado e, muitos chamavam de censura, eram: 1) Como a TV´s e Rádios eram e ainda são, concessões do estado (Gov.) havia uma rigidez na grade de horário por faixa etária e tipo de programação. A erotização e até a pornografia que existe hoje nas TV´s e Rádios abertas durante o dia inteiro, naquela época só depois das 20 hs. e se não fosse agressivo demais o conteúdo. Programas de humor tipo Casseta & Planeta e Porta dos Fundos, nem pensar. Chico Anysio e Jô Soares eram os grandes humorístas com quadros engraçados, inteligentes e até, maliciosos; 🙂 2) Bons professores e Escolas públicas de qualidade e muitas até com carga diária completa (manhã / tarde) que era meu caso: Aulas pela manhã, educação física ou aulas de reforço à tarde. Toda a semana nas terças das 08h30 às 09h30 todos os alunos no pátio, hasteavam a bandeira e cantavam o Hino Nacional; 3) Respeito às autoridades: éramos ensinados a respeitar os mais velhos, os professores e as autoridades. A Polícia Civil, a PM e o próprio Exército exerciam um misto de respeito e medo. A segurança, nesta época, limitava-se a pequenos furtos. Já existiam às drogas, mas nada q se compare ao forte comércio de hoje q incluem princípios ativos fortíssimos, q enlouquecem, q inutilizam a mente dos jovens. Lamentável ! … p/ mim está aí a origem de todas às nossas mazelas em Segurança Pública. 4) Semana da Pátria: desde março tínhamos aulas de Moral e Cívica e de OSPB – Organização Social e Política Brasil. e, a partir de maio, começavam os ensaios p/ o desfile de 07 de Setembro treinávamos marcha, ordem unida e algumas coreografias. As bandas escolares treinavam e, só na minha média cidade, tinham 3 Bandas Marciais. “As 7 Bases da Cidadania” vivenciadas por mim: 1) Serviço Militar obrigatório: todo o jovem após 17 anos tinha de se alistar e ficar no mínimo 1 ano sob a tutela do Exército Brasileiro; ou estudar em escolas técnicas (Assess. pelo Cmdate. local) ou em um dos vários colégios militares existentes – atualmente, c/ cortes no orçamento, sem verbas, o Exército não consegue mais manter este padrão; 2) Respeito aos símbolos pátrios: Ex. nossa bandeira não poderia ser usada como biquini, soutien ou outro tipo de ornamento de moda, exceto camisetas de cores verde, amarela, azul ou branca; 3) Grande florescimento da MPB: independente dos esquerdóides de sempre: Caetano, Gil e Chico Buarque (líderes em verbas na Lei Rouanet). Ivan Lins, nosso grande compositor tb. com simpatia pela liberdade de expressão usava muitas metáforas e teve poucas músicas censuradas. 4) Os políticos estavam envolvidos com política e ideologia e não em negócios, no mercado. Não haviam políticos empresários, milionários e, eles próprios tentavam censurar o Deputado (fictício) Justo Veríssimo pois este agia como os nossos políticos atuais – mais parecia ficção. Nossas estatais funcionavam na base do Concurso Público, gestores eram escolhidos dentre os melhores funcionários de carreira; e 5) Não haviam as dezenas ou centenas de Sindicatos de hoje. Havia o dos metalúrgicos do ABC Paulista – o PT e a CUT. 6) Presídios – poucos e não-lotados; pois havia indústria funcionando bem, trabalho e renda. Não havia desemprego. Só para quem não queria mesmo trabalhar (doentes mentais e os malandros de sempre). 7) Não haviam Organizações criminosas com representação parlamentar; como nos casos de Roubos de Carga; Tráfico Internacional de Drogas, de armas e Tráfico de Influência nas grandes Obras Públicas. Enfim, os políticos corruptos eram em menor número e conhecidos de todos e, alguns ainda vivos, ainda estão nos assombrando: como o Sarney, o Maluf, o Renan, … recomendo ainda a leitura dos Post 1, Post 2 e Post 3 pois tratam da mesma temática, com outro enfoque.- Tagged: Chico Anysio, cidadania, Erasmo Carlos, Gal Costa, Generais, João Figueiredo, Raul Seixas, Roberto Carlos, Vanderleia, Vinicius de Moraes
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