Linguagem e Poder é um Post para ajudar às muitas pessoas que diariamente e, às vezes ao longo de uma vida inteira, são enganadas pelos meios de comunicação de massa e pelo marketing comercial. A linguagem e o poder segundo George Orwell, escritor e filósofo: “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.“ Já Aldous Huxley, escritor de Admirável Mundo Novo; um grande ideólogo e pensador da comunicação e da linguagem de nossa era, disse: “A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão.”

Linguagem e Poder – algumas considerações: …

Faremos duas considerações importantes referenciadas a Posts já escritos, que complementam o conteúdo e os conceitos da presente postagem. A primeira refere-se ao Auto-exílio de Vandré  uma decisão do cantor do grande hino libertário “Caminhando e cantando: para dizer q não falei de flores”. A segunda refere-se ao Post: Autômatos ou Pessoas Livres ; nele há importantes considerações do escritor Erich Fromm.

Geraldo Vandré explicou que seu auto-exílio foi uma forma de protesto contra a realidade sócio-política-cultural que encontrou no Brasil, após sua volta do exílio. Foi a maneira que achou, como um cidadão militante e libertário,  mas não alinhado a partidos políticos, de manter a integridade de sua arte não-massiva, seus valores morais e éticos pessoais.  A biografia publicada: “Vandré: o homem que disse não”, do jornalista mineiro Jorge Fernando dos Santos, q disse: “Paralelo à história do Vandré, reconstituí a saga política do Brasil desde os anos 1930 – conta que “Caminhando”  é a crônica de uma época.

O Medo à Liberdade (1983), originalmente publicado nos EUA, em 1941, em plena IIa.  Guerra Mundial, pelo filósofo, sociólogo e psicanalista Erich Fromm, é uma das mais importantes críticas psicossociais do autoritarismo, da destrutividade e do conformismo típicos do séc. XX. Para a visão profundamente humanista do autor, a razão capaz de explicar esses fenômenos é uma mescla de observações dos aspectos psicológicos da neurose com os fatores sociais que a impulsionam e a alimentam. Fromm faz assim uma análise da patologia da alienação psíquica inconsciente da sociedade industrial, que se caracteriza pelo comportamento social consumista e pelo sistema patriarcalista autoritário, reclamando uma necessidade ética urgente de mudanças nas determinações sócio-econômicas. Para saber um pouco mais das idéias de Erich Fromm sobre esta temática, mais sobre autômatos ou robôs, clique nos links.