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Paracelso ou Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim foi um grande sábio dos séculos XIV e XV. Em todos os lugares procura aperfeiçoar seus conhecimentos sobre o que chamava de forças latentes da natureza. Condenava a prática vigente à época, de cobrir os ferimentos com musgo ou esterco. “As feridas devem ser drenadas. Prevenida a infecção, a natureza se encarregará de curá-las.” Repudiava também pílulas milagrosas, receitadas para qualquer doença, assim como infusões, bálsamos, ungüentos e fumigações usadas indiscriminadamente. Foi o primeiro a usar venenos em pequenas doses para curar, e criou a quimioterapia, preparando medicamentos c/ enxofre, ferro, cobre e mercúrio. Em 1530, irritou o conselho médico de Nuremberg por escrever a melhor descrição da sífilis até então. Afirmou que a doença podia ser tratada por via interna com compostos de mercúrio – diagnóstico q seria comprovado quase 4 séculos depois, em 1909, pelo alemão Paul Ehrlich.
PARACELSO e sua reverência pela Natureza:
“A medicina se fundamenta na natureza, a natureza é a medicina e, somente naquela, devem os homens buscá-la. A natureza é o mestre do médico, já que ela é mais antiga do que ele e ela existe dentro e fora do homem.” … “O céu e a terra, ar e água. Todos são, uma só coisa; não quatro, e não duas, e não três, mas um. Se não estiverem juntos, há apenas uma peça incompleta.” Em 1530, é chamado p/ enfrentar uma epidemia de peste na cidade de Stertzing. Salva centenas de vidas dando aos doentes pãezinhos feitos com um pouco das secreções do próprio paciente, que coletava c/ a ponta de uma agulha. “O q provoca a doença também pode curá-la, se administrado em pequenas doses”, ele enuncia pela primeira vez o que seria mais tarde a base da homeopatia. O sucesso na luta contra a peste o transforma em uma lenda viva que aumenta o impacto do lançamento de O livro da cirurgia, em 1536. O livro amplia ainda mais a fabulosa reputação que obtivera durante os meses em que lecionara em Basiléia, e os aristocratas fazem fila na sua porta. Rico, famoso e respeitado aos 45 anos de idade, retira-se para Mildenheim para redigir sua obra. Nos dois anos seguintes, escreve sem parar. Sobre a peste e as epidemias, as feridas abertas e as chagas, as úlceras dos olhos e o glaucoma. Tratados sobre normas para as análises químicas e livros como A arte de receitar, Os princípios ativos que se obtêm pela trituração dos remédios, A preparação do heléboro – uma planta medicinal; planta da família das Raununculáceas. Para saber +++ acesse: Devolução do Ser , Mágicas Formas de Viver ou o Wikipédia.- Tagged: Homeopatia, Nuremberg, Paracelso, Paul Ehrlich, Quimioterapia, Sífilis
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