Da serra do Rio de Janeiro aos morros de Florianópolis e na maioria das grandes cidades do Brasil, assistimos a um cenário que revela uma total falta de bom senso e de respeito ao uso sustentável e responsável da terra urbana. E, assim, segue-se uma rotina de terror a cada nova grande intempérie da natureza (chuvas, ventos, …). O CHEFE SEATTLE: Creio que lá em 1884, um “selvagem”, “um índio” – o grande Chefe Seattle, deu uma “aula magna” sobre o valor da terra e sobre a importância de seu uso correto, responsável e sustentável. Depois do governo americano ter dado a entender que desejava comprar o território da tribo, declarou: (abaixo em resumo – a versão completa está no Top Anexo) …
RESUMO DA FALA DO CHEFE: Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo, …… insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva das árvores carrega consigo as recordações … O homem branco esquece a sua terra natal, quando – depois de morto – vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia – são nossos irmãos …. Portanto, quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar p/ nós um lugar em que possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos …. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada. SOBRE VENDER A TERRA: Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada ……. O marejar d’água é a voz do pai de meu pai. Os rios são nossos irmãos, eles aplacam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos ….. os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora, deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe – a terra – e seu irmão – o céu – como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto. [Top Anexo] Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende. Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asa de um inseto …. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende … ( … ele o selvagem … hummm … ssrs) !!- Tagged: Chefe Seattle, Desenvolvimento Sustentável, intempéries da natureza, sagrada, Top Anexo, uso sustentável e responsável da terra urbana
- 0
Warning: A non-numeric value encountered in /home/u190732815/domains/escolatrabalhoevida.com.br/public_html/wp-content/themes/AegaeusWP/includes/theme-likes.php on line 72
0
Não há comentários