Este post está sendo inspirado pela série da Netflix “Marco Polo” que comecei assistir ontem. Belíssima, uma superprodução sobre uma vida admirável. Nossos jovens, que andam desorientados, sem saber o que fazer de suas vidas, deveriam assistir a série e ver como um ser humano com condições extremamente desfavoráveis, conseguiu fazer diferença no mundo e tornar-se o maior aventureiro de todos os tempos. Ele viajou muito, observou muito, estudou muito, trabalhou muito e construiu uma vasta obra em ações, palavras e escritos que, certamente, mudaram os destinos de nosso mundo e inspiraram muitas estórias e lendas. O legado de “sua vida admirável” foi enorme à humanidade.
Marco Polo – Um briefing de sua vida e obra
Antes da primeira viagem de Niccolo e Matteo Polo (1260-1269), dois franciscanos tinham sido enviados à terra de Gêngis Khan (leia mais em História Viva, ed. 21) – frei Jean du Plan Carpin, em 1245, pelo papa Inocêncio IV, e Guillaume de Rusbrouck, pelo rei francês Luís IX, em 1253. Lá chegando, foram bem recebidos, mas o imperador não estava disposto a se converter ao cristianismo. Ao contrário, ele esperava que o papa e o rei da França se reconhecessem como seus vassalos. Sabemos que Kublai Khan, neto de Gêngis Khan, que reinava na China, preocupado em conhecer todas as religiões existentes, entregara uma carta aos irmãos Polo, em 1266, pedindo ao papa que lhe enviasse “cerca de 100 homens sábios para ensinar a doutrina cristã” – ele esperaria em vão.
Entretanto, em 1285, quando Marco, seu pai e seu tio se encontravam na China, Argun, sobrinho de Kublai, que governava a Pérsia, endereçara ao papa Honório IV uma carta propondo-lhe que atacassem em conjunto a Síria muçulmana e a dividissem entre si. Dois anos mais tarde, Argun enviaria ao Ocidente um monge cristão, nascido em Pequim, a fim de estabelecer uma aliança. Rabban Sauma visitaria Roma, Paris e Bordéus, mas sua missão acabaria se tornando inútil, pois as últimas bases fortes mantidas na Síria pelos cruzados acabavam de ser rendidas pelos sarracenos. O relacionamento entre Roma e a China mongol não terminaria, entretanto. Em 1293, quando os Polo faziam o caminho de volta, um terceiro franciscano, Jean de Montecorvino (1246-1328), chegaria a Pequim. Bem recebido por Kublai, pôde até mesmo fundar uma igreja. Esta, contudo, não sobreviveu após a morte do religioso, em 1328. Marco Polo morreria quatro anos antes, em 8 ou 9 de janeiro de 1324, com 69 anos. Em sua agonia, segundo a crônica de Jacopo d`Aqui, Marco teria afirmado que todos os detalhes de seu livro eram exatos e que não tinha contado nem a metade do que havia visto. Para saber + detalhes leiam “História Viva / UOL”.
Outra curiosidade durante a elaboração deste Post, foi ter encontrado o PDF do Livro do Dr. Augusto Cury; “O Futuro da Humanidade – A saga de um pensador”, onde ele um conhecedor da história do Marco Polo real, fez uma metáfora com a vida do personagem Marco Polo, um estudante de medicina.
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