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A liberdade a que me refiro neste Post, não é tão ampla e filosófica quanto a concebida por Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778) e sim como uma questão de consciência humana, como Gandhi a descreveu (abaixo).
Um correto exercício da liderança, em meu ver, é um grande primeiro passo para resolver a questão da liberdade do homem na sociedade e nos ambientes de trabalho. Neste sentido, Eric Fromm disse que há 2 tipos de autoridade: a imposta e a adquirida. A imposta é autoritarismo. A liderança verdadeira é uma autoridade adquirida; conquistada pelo exemplo e não pela força.
Assim torna-se uma autoridade legítima, natural e agradável; o autoritarismo é imposto, é ameaçador, produz tensão e medo. No Brasil hoje nossos políticos não são gestores públicos verdadeiros e muito menos líderes. E as empresas mais antigas (estatais) e conservadoras seguem o mau exemplo. Assim sendo, há uma autoridade autocrática e despótica. Com este estilo de liderança o povo ou os funcionários tem medo, vivem sob pressão, pois o líder se sente dono do povo / funcionário e não a serviço destes.
Visões sobre a Liberdade:
Rosseau – “A Verdadeira Liberdade do Homem”: nunca acreditei que a liberdade do homem consiste em fazer o que quer, mas sim em nunca fazer o que não quer, e foi essa liberdade que sempre reclamei, que muitas vezes conservei, e me tornou mais escandaloso aos olhos dos meus contemporâneos. Porque eles, ativos, inquietos, ambiciosos, detestando a liberdade nos outros e não a querendo para si próprios, desde que por vezes façam a sua vontade, ou melhor, desde que dominem a de outrem, obrigam-se durante toda a sua vida a fazer o que lhes repugna, e não descuram todo e qualquer servilismo que lhes permita dominar. Saiba mais. Fromm – “O Medo à Liberdade (1983)”: sua tese é que na presente busca do sucesso financeiro, ao lado da liberdade material conquistada ao longo da história do ocidente, os indivíduos se isolaram cada vez mais uns dos outros. Essa mesma liberdade econômica, carregada de solidão, tornou-se motivo de medo e angústia, levando as pessoas a desejarem uma fuga psicológica de alienação, por meio de ilusões de “terem” algo ou de “pertencerem” a uma corporação ou grupo que lhes fariam sentir menos sós. Se na antiguidade o perigo era os homens tornarem-se escravos, atualmente tornou-se o de serem alienados psíquicos, autômatos. Pudessem encontrar uma alternativa saudável ao conflito, haveriam de reconhecer a importância do outro nos vínculos de cooperação e solidariedade que é obtido pelo líder. Saiba mais. Gandhi – “A única revolução possível é dentro de nós”: … Não é possível libertar um povo, sem antes, livrar-se da escravidão de si mesmo. Sem esta, qualquer outra será insignificante, efêmera e ilusória, quando não um retrocesso. Cada pessoa tem sua caminhada própria. Faça o melhor que puder. Seja o melhor que puder. O resultado virá na mesma proporção de seu esforço. Compreenda que, se não veio, cumpre a você (a mim e a todos) modificar suas (nossas) técnicas, visões, verdades, etc. Nossa caminhada somente termina no túmulo. Ou até mesmo além … Saiba mais.- Tagged: Eric Fromm, Gandhi, Jean Jacques Rousseau, Liberdade
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