A “Indolência Paralisante Crônica Brasileira” – IPCB, há muito atinge os brasileiros. Atualmente espalhou-se de uma forma incontrolável nas várias classes sociais e nos mais variados extratos da população, atingindo milhões de cidadãos brasileiros. Os efeitos são, basicamente, falta de capacidade de pensar com lógica, de se incomodar ou se indignar com a corrupção, de sair da zona de conforto, de exercer os direitos de cidadania – por mais crítica e absurda que seja a situação. É uma atitude egoísta e doentia que permitiu que o caos político tenha chegado aonde chegou e ainda perdure muito além do razoável. E um detalhe: vamos criar uma metáfora nova no mundo das siglas – o IPCB atual está impactando diretamente o IPCA (Índice de Preços) e a Inflação.
Indolência – algumas afirmativas do pensador e poeta Giacomo Leopardi:
Conde Giacomo Leopardi (Recanati, 29 de junho de 1798 — Nápoles, 14 de junho de 1837) foi um poeta, ensaísta e filólogo italiano. É um dos maiores poetas italianos. A sua obra revela muito pessimismo, melancolia e ceticismo. O pai (que entregara o filho aos seis anos de idade aos ensinamentos de preceptores que lhe ensinaram a mestria dos clássicos gregos e latinos), proprietário de uma biblioteca particular composta por cerca de 20.000 volumes, desafiava então o jovem Giacomo a fazer traduções, julgando ser este o melhor meio de o introduzir à erudição. Assim, aos 16 anos, já revelava autoridade suficiente para escrever um ensaio em que denunciava os erros dos autores clássicos.1- Do hábito da resignação nasce a falta de interesse, a negligência, a indolência, a inatividade e quase a imobilidade;
2- O egoísmo foi sempre a peste da sociedade, e quanto maior, tanto pior foi a condição dela;
3- É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças;
4- O homem que perdeu a estima por si mesmo, deixa de ser bom para algo de grande ou magnânimo.
5- As pessoas são ridículas apenas quando querem parecer ou ser o que não são.Enfim, o Brasil só vai mudar quando o seu povo mudar. Os maus políticos e gestores públicos que aí estão só sairão agora “com a força do povo na rua” apoiados por lideranças civis individuais ou por Movimentos Organizados, a exemplo do #VemPraRua e outros que estão se formando via Redes Sociais mas que precisarão de presença humana marcante nas ruas de nossas cidades. Se continuarmos como a estrofe de nosso hino “deitados eternamente em berço esplêndido”, é possível que em 2018 não tenhamos mais uma pátria pois ela está sendo dilapidada em todas as suas riquezas físicas, industriais, naturais (ex. Amazônia) e na péssima educação de escolas e professores despreparados, algo proposital pela incompetência e má gestão do MEC.
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