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Não é novidade para ninguém que o homem moderno, forjado num sistema baseado em capital, produtos e negócios; está destruindo o planeta. Mas vale lembrar que, antes destes últimos 185 anos – pois estamos considerando 1831 como o ano 1 da “Revolução Industrial”, os homens nativos (os índios) viveram milênios de forma sustentável e em harmonia com a natureza. Não comiam McDonald’s, não tinham I-Phone, não andavam de carro, não iam a shoppings; mas tinham rios piscosos, mares limpos, ar puro e belas florestas.
Os humanos neste últimos 185 anos destruíram mais a natureza, que nossos antepassados em 4.000 anos. Este Post falará sobre uma Carta escrita pelo Chefe dos índios Duwamish que habitavam a região onde hoje se encontra o estado de Washington – no noroeste dos Estados Unidos, divisa com o Canadá, acima dos estados de Montana, Idaho e Oregon. No passado era um “paraíso na Terra”, inspirador de um dos mais belos poemas dedicados à Natureza. O discurso que o Chefe Seattle, fez ao governo dos EUA na época.
O Chefe Seattle e sua Carta sobre a Terra: …
O DISCURSO QUE VIROU ‘CARTA’: Os índios Duwamish habitavam a região onde hoje se encontra o estado de Washington. No passado era um “paraíso na Terra”, inspirador de um dos mais belos poemas dedicados à Natureza — o discurso que o cacique indígena Duwamish, Chefe Seattle, fez ao governo dos EUA na época . Hoje, ainda sendo bonito, mas não mais um paraíso, sua cidade mais famosa é Seattle — nome dado em homenagem ao Chefe. Sua atual beleza, infelizmente, vem gerando graves problemas ecológicos. Os índios migraram pelo Puget Sound para a Reserva Port Madison. O Chefe Seattle e sua filha estão enterrados lá. Parte inicial do Discurso: Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sucos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem – todos pertencem a mesma família. O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto,vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão. Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem a noite e extrai da terra aquilo que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Leiam a íntegra da Carta.- Tagged: Canadá, Chefe Seattle, EUA, Homem, Natureza, Terra, Washington
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