Globalização e a Invisibilidade do Poder é um Post que mostra a grande complexidade das relações entre países, empresas e até pessoas. Há muitos anos um famoso curso de inglês, nos anos 90, usava o slogan: “Você. Cidadão do mundo ! Aja localmente, mas pense globalmente”. O século XXI com a força da Internet tornou esta questão ainda mais aprofundada e complexa. Recente material recebido via WhatsApp, cuja a autoria é atribuída ao Le Monde Diplomatique, relata em 12 itens, a sofisticada análise das forças que governam a política do Brasil e, certamente outros vários países ocidentais. O artigo relata que o foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade é um complexo financeiro-empresarial com dimensões globais e conformações específicas locais.
Globalização e a Invisibilidade do Poder: 12 Itens
1 – Os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder. 2 – O verdadeiro exercício do poder é invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa fantasiosa com aparência de realidade para criar a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais. 3 – Os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de “imprensa”, ou seja, instituições autônomas, cujo objeto é a notícia, e que podem ser independentes ou, eventualmente, compradas ou cooptadas por interesses. Eles são, atualmente, grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. Portanto, participam do exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência e opinião. 4 – Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro. 5 – O complexo financeiro-empresarial global pode apostar ora em Lula, ora em um político do PSDB, ora em um aventureiro qualquer da política. E pode destruir qualquer um desses de acordo com sua conveniência. 6 – Por isso, o exercício do poder no campo subjetivo, responsabilidade da mídia corporativa, em um momento demoniza Lula, em outro Temer, Bolsonaro, etc. Tudo faz parte de um grande jogo estratégico com cuidadosas análises das condições objetivas e subjetivas da conjuntura. 7 – O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros. 8 – Assim, os donos do poder não querem um governo ou outro à toa: eles querem, na conjuntura atual, a reforma na previdência, o fim das leis trabalhistas, a manutenção do congelamento do orçamento primário, os cortes de gastos sociais para o serviço da dívida, as privatizações e o alívio dos tributos para os mais ricos. 9 – Se a estratégia “deles” indicar q PR do Brasil em atuação não é o melhor para isso, não hesitarão em rifá-lo. A única coisa q não querem é q o povo decida sobre o destino de seu país. 10 – Portanto, cada notícia é um lance no jogo. Cada escândalo é um movimento tático. Analisar a conjuntura não é ler notícia. É especular sobre a estratégia que justifica cada movimento tático do complexo financeiro-empresarial (q a mídia faz parte), p/ poder reagir tb. de maneira estratégica. 11 – Processos de Impeachment podem ser uma coisa positiva. Mas é um movimento tático em uma estratégia mais ampla de quem comanda o poder. O que realmente importa é o que ele querem que venha depois. 12 – Lembremo-nos: “eles” consideram-se bem mais espertos. Por isso estão no poder.”
Jé escrevemos outros 3 Posts que ajudam a compreender melhor os 12 Itens pois, de certa forma, os complementam: “Corrupção e Venda de riquezas Nacionais” , “Estamos Derretendo !“ e “Autômatos ou Pessoas Livres ?” .
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