[VÍDEOS ] Em nossas experiências com o mundo universitário, conseguimos notar uma grande diferença ocorrida na dinâmica de Sala de Aula e na relação Professor x Aluno, entre 2005 e 2014, por conta das Redes Sociais e principalmente com o surgimento de Tablets e Smartphones + acesso 3 ou 4G, à internet + Google + comunicação instantânea. Tecnologias que mudaram para sempre a forma da construção do conhecimento e do processo de aprendizagem em sala de aula.
Acreditamos que cada vez mais o processo de construção do conhecimento e a relação professor x aluno terá que evoluir para um modelo colaborativo. As tradicionais grades curriculares das escolas terão de dar lugar a scripts da disciplina com preponderância de “temas-chaves”, em torno dos quais os professores e alunos, com suporte da internet, desenvolverão as trilhas de conhecimentos mais adequadas – de forma mais colaborativa e democrática. Falamos isto para as séries mais avançadas (2° grau e acima) as competência humanas dos educadores como líderes, tolerantes e negociadores, movidos por uma ação vocacionada. Para as séries iniciais, aliado a força dinamizadora dos professores, acreditamos que “games”, animações e filmes educativos seriam um bom suporte instrucional.
A RELEVÂNCIA DO PROFESSOR, NO MUNDO DIGITAL:
Nos últimos 2000 anos, a filosofia de Platão, Aristóteles e outros luminares está aí para nos provar que embora a modernidade traga mudanças nas tecnologias aplicadas, nos modos de trabalhar e de viver; os aspectos psicossociais, os valores e a ética que movem um ser humano não sofrem tantas alterações assim. Este Post tem o propósito de lançar algumas idéias e reflexões sobre o como educar pessoas de uma maneira didática, interessante e inovadora, frente a tanta dispersão na atenção dos jovens por conta da mobilidade dos smartphones e tablets, em associação à convergência tecnológica (telefone + internet + TV). Ou seja, obter e manter a atenção dos jovens no foco da educação e da captação de conhecimentos, já é o grande desafio para as escolas e os professores do século XXI. Assim, a competência emocional, a capacidade de liderar e influenciar pessoas, o carisma e o poder de comunicação dos professores, serão diferenciais importantes na qualidade do ensino entre as escolas. Nos vídeos acima, o professor Pachecão nos mostra estas virtudes com muita clareza, além de sua alta criatividade e seu espírito alegre e divertido.
COMO VIVER NO MUNDO DIGITAL – PROFESSORES E ALUNOS:
Em nossa visão as escolas deveriam investir forte na implantação do uso de mídias digitais (lousas inteligentes, Cursos EaD, salas com PC´s em redes gerenciadas), na elaboração ou compra de conteúdos multimídia para a maioria das disciplinas e no treinamento dos profissionais da educação em geral e dos professores em particular. É um mundo novo, que exige soluções criativas e inovadoras. Em relação aos alunos, acreditamos muito num novo papel dos pais numa educação familiar baseada em valores éticos, em disciplina, em orientação e controle quanto do uso da internet e redes sociais – quanto à dose de tempo e a adequação dos conteúdos. A continuar a realidade atual, de crianças ainda muito jovens (entre 5 e 10 anos), denominados Geração Z ou Nativos Digitais – com computador e TV totalmente liberados em seus quartos; certamente teremos muitos problemas de educação e formação de caráter, questões que as escolas pouco poderão fazer para corrigir.
COMO SE INCLUIR EM UM MUNDO DIGITAL:
A tão falada inclusão digital, em grande medida depende de implantação de infraestrutura técnica por parte do governo e, principalmente, das concessionárias de Telecom fixa e celular, que são os principais atores deste setor, aliados aos provedores de acesso. De outro lado estão os provedores de conteúdo grandes, médias e pequenas empresas que disponibilizam toda a gama de temas desde notícias, passando por educação, cultura e entretenimento. De parte dos cidadãos cabe a capacitação técnica para atuarem com competência nas diversas novas funções que o mundo digital originou. Ter cultura digital nos dias atuais é tão importante quanto saber ler e escrever; tanto que utilizam-se os termos “excluído digital” ou “analfabeto digital” para designar pessoas que não usam computadores, internet e vários outros dispositivos digitais do mundo moderno.
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