Afora algumas grandes e privilegiadas empresas mais amigas, o governo brasileiro não dá o necessário apoio a indústria nacional nas questões estratégicas da competitividade internacional. Enquanto isto a maior economia do mundo, os EUA – e os demais países do chamado 1º mundo, nos espionam.
IT – INTELIGÊNCIA COMPETITIVA & TECNOLÓGICA:
Os EUA e alguns países da Europa, usam e abusam das metodologias e tecnologias de Inteligência Competitiva e Tecnológica ( IT ) em apoio à sua indústria e suas empresas de engenharia, projetos e serviços. Nossas empresas, principalmente as pequenas e médias (PME´s) precisariam muito de apoio e de informações e estatísticas estratégicas sobre negócios. Estamos vivendo neste início de século uma nova realidade, a Economia do Conhecimento. Uma economia globalizada e repleta de descontinuidades e intensiva em informações.O BRASIL E SEU GOVERNO AINDA ESTÃO NO SÉCULO XX:
No século XX, as empresas trabalhavam com margens de lucros razoáveis em seus produtos e serviços e obtinham grandes retornos financeiros em seus negócios. Gary Hamel já em seu livro “Liderando a Revolução” ressaltava: “A inovação do conceito de negócio é a capacidade de reconceber os modelos de negócio existentes, de modo a criar novos valores para os clientes, duras surpresas para os concorrentes e grande riqueza para os investidores” . Os diversos autores da área de gestão, tanto Gary Hamel, quanto Drucker e Porter apresentam em seus livros numerosos relatos que asseguram que muitas das práticas gerenciais utilizadas pelas empresas, ao longo do século XX, terão de evoluir para assegurar o sucesso de governos e empresas, neste século XXI.ERA DA INFORMAÇÃO E DA INTELIGÊNCIA:
Neste início de século XXI, a questão da Inovação, dentro das áreas de gestão do conhecimento e de inteligência competitiva – IC, é vital para o sucesso de empresas e nações. Logo, empregar técnicas de Inteligência Tecnológica – IT, que é uma das estratégias integrantes da Metodologia de Inteligência Competitiva – IC é, certamente, uma forma muito mais adequada de antecipar-se a crises, a descontinuidades, gerenciar a inovação e alinhar as estratégias governamentais e corporativas na busca de maior agilidade, qualidade e valor agregado para os países e as suas empresas.VALE LEMBRAR QUE IT NÃO DEVERIA SER ESPIONAGEM:
Nesta área da administração a maior parte da informação que se necessita se obtém, principalmente, de fontes legais, tais como publicações, entrevistas, internet, informes governamentais, estatísticas, documentos públicos e outras fontes secundárias. Os profissionais usam diversos métodos analíticos para preencher as lacunas que existem nas informações compiladas e gerar cenários prospectivos. Cabe assinalar que os profissionais da IT e IC têm que agir com ética e devem capacitar continuamente sua capacidade de desenvolver análises relevantes e assertivas.ENTENDA A REALIDADE DO EDWARD SNOWDEN:
O analista Edward Snowden acreditava nos conceitos acima. Hoje está sendo perseguido, pois os EUA e seu NSA, extrapolaram. Parecem até estar reescrevendo as regras desta área da administração e da gestão governamental / empresarial; além de estar alterando por sua conta as Leis sobre privacidade e sigilo (Artigo XII da Declaração Universal / ONU) e também a Lei Sarbanes-Oxley (SOX), que trata de boas práticas em tecnologia da informação e segurança em redes de computadores (TIC). Enfim, vamos torcer para que o nosso país evolua nestas questões de inteligência competitiva e que consiga, com o apoio de outros líderes mundiais, botar esta questão “nos trilhos democráticos”, da ética e das boas práticas de gestão – de onde nunca deveria ter saído.- Tagged: Declaração Universal dos Direitos Humanos, Edward Snowden, EUA, Gary Hamel, Gestao do Conhecimento, Governo do Brasil, IC, Inovação tecnológica, Inteligencia Competitiva, Inteligência Tecnológica, IT, Lei Sarbanes-Oxley, Michael Porter, ONU, Peter Drucker, PMEs, SOX
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