Tecnologias, multimídia e novos layout´s, aumentando a atratividade e a dinâmica dos ambientes de ensino. O uso de dispositivos eletrônicos na educação precisa ir além do mero “verniz tecnológico” aplicado sobre velhas práticas em sala de aula. Essa foi uma das idéias levantadas no debate “Como as tecnologias podem contribuir para renovar a Educação?”, realizado em Maio 2015, durante a Bett Brasil Educar, evento sobre educação, em S. Paulo. Segundo Klaus Schlünzen Junior, professor livre-docente em informática e educação pela UNESP, diz que é necessário adaptar as novas práticas e os professores, ao cenário em mudanças. “Nós temos de certa forma um verniz tecnológico sobre velhas práticas”.
Atratividade nos ambientes de ensino – Layout:
Layouts inovadores para aperfeiçoar ambientes de aprendizagem, criando locais inovadores, agradáveis, colaborativos e de alta performance de aprendizagem. A idéia é criar ambientes mais humanos e naturais de aprendizagem, pois para o pedagogo David Thornburg (2007), há quatro ambientes arquetípicos de aprendizagem – veja na imagem acima:1) Espaço da Fogueira – para Thornburg, o ser humano se diferencia pela sua capacidade de contar histórias e, segundo o autor, esta foi uma das formas de ensino mais comuns durante milhares de anos. Ele revela que a atividade do “storytelling”, era comumente realizada em torno de uma fogueira ou de uma árvore, daí a metáfora para o nome do arquétipo; 2) Espaço fonte de água – o autor explica que ao longo de todo o percurso da humanidade as pessoas precisavam se reunir em torno de uma fonte de água. Assim, durante o trajeto para esse espaço, as pessoas conversavam e trocavam experiências. Mesmo hoje nos bebedouros de escolas e empresas, e nos cafés dos corredores, podemos observar a sobrevivência deste tipo de aprendizado; 3) A caverna (Cave Space ) – onde entramos em contato com nós mesmos. Muitas vezes ao longo da história, aprendizes precisaram se isolar dos demais para conseguir seus próprios insights. A comunidade de aprendizado da fogueira nos coloca em contato com especialistas e o espaço fonte de água nos colocou em contato c/ nossos iguais; já o espaço retirado da “Caverna” propicia ao aluno refletir, meditar e internalizar os conhecimentos; 4) Vida (Life) – Thornburg termina sua abordagem sugerindo que, após reunir-se nas “fogueiras”, nas “fontes de água” e isolar-se na “caverna” para interiorização de todo o conteúdo (… podendo ter passado por um ou mais de um desses processos combinados), o aprendiz já possui uma boa noção do conhecimento. Existe, entretanto, uma última etapa: a aplicação do conhecimento, pois na realidade, podemos considerar que ainda nada conhecemos, até que o tenhamos de fato aplicado na vida.Para + detalhes sobre ambientes inovadores de ensino, acesse o site da Habto.
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